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Tributação da correção monetária: o que você precisa saber para não perder dinheiro!

Atualizado: 24 de abr. de 2023

Descubra como a decisão do STJ sobre a tributação da correção monetária pode afetar suas finanças pessoais ou empresariais. Saiba o que muda e como se adaptar.



Espantada com a tributação da correção monetária
Tributação da correção monetária

A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que a correção monetária de aplicações financeiras configura receita bruta, sendo parte do lucro operacional, e, portanto, passível de cobrança do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), tem gerado discussões entre especialistas em Direito Tributário. A medida tem potencial para afetar outros casos e abrir caminho para uma tributação ampla de ganhos oriundos de correção monetária tanto para pessoas jurídicas quanto físicas.


A possibilidade de tributação da correção monetária em outras situações além das aplicações financeiras pode ser prejudicial para o contribuinte, segundo Alane Stephanie Muniz, advogada do escritório Juveniz Jr. Rolim Ferraz Advogados Associados. Ela explica que existe correção monetária em basicamente tudo que se faz e a aplicação do pensamento jurídico que levou à decisão do STJ pode ser utilizada em outros casos. Um exemplo são os contratos de financiamento com parcelas corrigidas pela taxa Selic, que são bastante discutidos judicialmente.


Os valores acrescidos representariam um mero reajuste do montante parcelado, ou seja, um caso de recomposição patrimonial e não de lucro. Caso não haja modulação na decisão do STJ, os contribuintes terão 30 dias para recolher o IR e CSLL. Esse foi o entendimento da maioria dos advogados tributaristas ouvidos pela revista eletrônica Consultor Jurídico. Maria Kaolina Araújo, especialista em Direito Tributário de Martorelli Advogados, entende que investimentos tanto de renda fixa quanto de renda variável já estão abrangidos pela decisão do STJ. Além disso, os fundamentos centrais utilizados pelos ministros no caso poderão ser utilizados para a definição de debates que tratam da correção monetária em outras esferas do Direito, como em discussões de cunho civilista.


A tributação da correção monetária pode ter implicações práticas significativas para empresas e investidores.


A decisão do STJ pode aumentar a carga tributária sobre esses ganhos, reduzindo a rentabilidade dos investimentos. Além disso, pode gerar mais burocracia e custos para as empresas que precisam se adaptar às novas regras. Por outro lado, a tributação da correção monetária pode ser vista como uma forma de aumentar a arrecadação do governo e equilibrar as contas públicas.


Noutro giro pode tornar o sistema tributário mais justo, já que os ganhos com correção monetária passariam a ser tributados como outras formas de renda. No entanto, é importante ressaltar que a decisão do STJ ainda não é definitiva e pode ser objeto de recursos e discussões judiciais. Além disso, é possível que haja modulação na decisão para que os contribuintes tenham mais tempo para se adaptar às novas regras. Diante desse cenário de incertezas, é fundamental que empresas e investidores consultem especialistas em Direito Tributário para entender melhor as implicações da decisão do STJ e se prepararem para possíveis mudanças no sistema tributário.


É importante também manter-se atualizado sobre as discussões judiciais em torno do assunto. Em resumo, a decisão do STJ sobre a tributação da correção monetária de aplicações financeiras tem gerado discussões entre especialistas em Direito Tributário.


O impacto tem potencial para afetar outros casos e abrir caminho para uma tributação ampla de ganhos oriundos de correção monetária tanto para pessoas jurídicas quanto físicas. Atribuir impostos à correção monetária pode ter implicações práticas significativas para empresas e investidores, mas também pode ser vista como uma forma de aumentar a arrecadação do governo e tornar o sistema tributário mais justo.


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